Muitas vezes, mais vale estarmos quietos e não falar. Muitas vezes, mais vale não sairmos da nossa zona de conforto do que abrir-mos buracos que podem nunca mais ser tapados. Muitas das vezes, mais vale sofrer em silêncio, do que sofrer alto e com mais intensidade.
Dizem que quando começamos uma história com alguém, não devemos ter segredos, não devemos esconder nada, muito pelo contrário, devemos ser transparentes e devemos dizer sempre a verdade mesmo que ela doa. Mas, se a verdade doi e se não queremos magoar ninguém, será melhor permanecer em silêncio? E se permanecermos em silêncio, será que essa dor se torna ainda mais feroz dentro de nós? É certo que sim. Muitas das vezes, o silêncio leva-nos a pensamentos retrogados, provoca um refúgio dentro de nós próprios do qual temos medo de sair porque sabemos que, ou seremos apontados por termo-lo feito, ou irá criar um nó maior do que aquele que já estava formado.
Estas questões interligam-se mutuamente, porque uma completa a outra.
Quando dizemos o que sentimos, não é com intenção de tocar negativamente os sentimentos de alguém, quando desabafamos o que vai dentro de nós que se manifesta em lágrimas diariamente, não é com intenção de ferir o coraçao de ninguem, é só uma questão de melhorar. É natural que nas nossas histórias do dia-a-dia, surjam medos, inseguranças, contrabalanços que nos corroem o coração, e quando isso acontece, pensamos sempre duas vezes antes de as expor à face da pessoa que temos em questão. O que é certo, é que quando temos coragem de os expor, essa pessoa normalmente nos julga, intriga, magoa e dá asas ao nosso medo e insegurança.
Por isso mesmo :
Nunca julgues alguém por te querer demasiado, insiste e persiste para que ela saiba que tu queres o mesmo.